Justiça ordena a soltura de Deolane Bezerra e mais 16 investigados em esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais
- Dona maria
- 23 de set. de 2024
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Decisão foi tomada na noite desta segunda-feira (23) pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão.

Na noite de segunda-feira, 23, o Tribunal de Justiça de Pernambuco ordenou a soltura de 17 pessoas presas no âmbito da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Entre os libertados estão a influenciadora Deolane Bezerra, sua mãe Solange Bezerra, e Darwin Henrique da Silva Filho, dono da empresa Esportes da Sorte.
Deolane havia sido detida no início de setembro, mas foi liberada para prisão domiciliar no dia 9. Entretanto, ao comparecer para colocar tornozeleira eletrônica no dia seguinte, teve o benefício revogado por descumprir uma ordem judicial que a proibia de se manifestar em redes sociais e na imprensa. Desde então, permaneceu detida no presídio de Buíque, no Agreste pernambucano.
A ordem de soltura foi expedida pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que concedeu habeas corpus a Darwin Filho, estendendo a medida a outros envolvidos. No entanto, Gusttavo Lima, que também teve sua prisão decretada em ligação ao esquema, não foi incluído nesse habeas corpus.
Além de Deolane e Darwin Filho, a decisão beneficiou outros nomes, como Maria Eduarda Quinto Filizola, Marcela Tavares Henrique da Silva, e José André da Rocha Neto, que viajou recentemente com Gusttavo Lima. O casal, considerado foragido, é dono da empresa Vai de Bet.
A decisão também estipulou que os investigados deverão seguir uma série de restrições, como não alterar endereço sem autorização judicial, não sair da comarca de residência e não se envolver em atividades relacionadas às empresas investigadas. O desembargador manteve o bloqueio de bens e valores relacionados à investigação, que segue em curso.
O Ministério Público de Pernambuco havia devolvido o inquérito à Polícia Civil, pedindo mais diligências, o que contribuiu para a decisão do desembargador. Ele ressaltou que a falta de convicção no oferecimento de denúncia enfraquece a necessidade de manter as prisões preventivas
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